domingo, 12 de agosto de 2012

2012 - O ano do Apocalipse



Os maias – um dos povos mais antigos da América Central, destacaram-se por sua grande e organizada estrutura nas mais variadas ciências, fazendo inclusive profecias que ainda hoje surpreendem filósofos e cientistas de todo o mundo.  No entanto, uma destas profecias indica grande mudança no ciclo da vida terráquea, para alguns, o próprio apocalipse, que tem até data abalizada, 22 de dezembro de 2012.
Alguns críticos afirmam que nada acontecerá, sendo apenas outra ilusão profética como tantas outras que existiram/existem. Ora, apontar como duvidoso o fim de algo que não se sabe exatamente como ou quando se iniciou, é anacrônico. Não existe uma religião universal, uma verdade absoluta ou um fim constituído. Há somente possibilidades.
Para quem entende o mínimo de astronomia, sabe das inúmeras possibilidades armagedônicas, desde asteroides perdidos a quasares violentos, o fim do mundo é algo iminente: religiosos, ateus, agnósticos, todos sabem – a vida em si presume a morte, o fim.
Em outros textos, serão apontadas as teorias mais fascinantes sobre o fim da vida, como também a opinião das variadas religiões (ou mitos) sobre o assunto, buscando-se constatar de forma lacônica o que se sabe sobre o fim dos tempos, sob os olhos da ciência e religião – os dois lados de um “cara ou coroa” que guiam a “minúscula” história da humanidade.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Concurso do Axixá - Resposta do Ministério Público-TO

Abaixo segue a resposta dada pelo Ministério Público do Estado do Tocantins, em relação à denúncia feita através deste blog, na ultima postagem – “O Axixá para os axixaenses”.


Caro Senhor, registramos seu e-mail em que manifesta preocupação a respeito da lisura do concurso público do Município de Axixá, realizado pela própria prefeitura.

Inicialmente, esclarecemos que não há problema algum no fato de a própria entidade pública organizar certame para preenchimento de cargos do seu quadro de pessoal. Aliás, é praxe em muitas instituições públicas a organização de seus próprios concursos. Para tanto, faz-se necessário observar o devido processo legal administrativo, isto é, seguir corretamente as fases de elaboração do processo seletivo de acordo com os princípios constitucionais (legalidade, imparcialidade, moralidade, publicidade, eficiência, dentre outros), bem como avaliar os candidatos conforme conhecimentos técnicos de cada cargo.

No presente caso, a não-divulgação do Decreto Municipal nº 088/2011 (membros da comissão do concurso) ofende, em tese, o princípio da publicidade dos atos administrativos, uma vez que foram ofertados cargos de nível superior a exigir conhecimentos específicos tanto dos candidatos quanto dos examinadores. Daí a necessidade de se saber, previamente, a qualidade dos membros da comissão do concurso.

Desse modo, encaminharemos este procedimento ao Promotor de Justiça de Axixá, Dr. CELSIMAR CUSTODIO SILVA (telefone 3444-1252), para fiscalização do mencionado concurso.



Agradecemos-lhe a colaboração.


Atenciosamente,


JOSÉ OMAR DE ALMEIDA JÚNIOR

Ouvidor

Procurador de Justiça

sábado, 22 de janeiro de 2011

O Axixá para os axixaenses...

No ultimo dia 03 de janeiro, segunda-feira, a Prefeitura Municipal de Axixá do Tocantins, por meio da Comissão de Concurso Público, tornou público a abertura do Concurso Público para provimento de cargos na prefeitura aqui citada. Apesar dos tantos “públicos”, de público não tem nada!

Vamos aos fatos, segundo o edital do concurso, EDITAL Nº 001, de 03 de Janeiro de 2011:

“O CONCURSO PÚBLICO será realizado sob a responsabilidade da Comissão Examinadora do Concurso, constituída pelo Decreto Municipal nº 088/2011 de 03 de janeiro de 2011 em obediência às normas do presente”.

Bom, vamos analisar – o Concurso será realizado por uma comissão criada por decreto municipal, sendo que a comissão foi criada no dia 03 de janeiro de 2011, mesma data de criação do concurso. O edital do concurso está sob o Decreto Municipal nº 087/2011 e a Comissão do Concurso foi criada pelo Decreto Municipal nº 088/2011. Ora, como a Comissão de Concurso Público tornou público à abertura de tal Concurso Público, se essa foi criada somente após o decreto do concurso? Como algo pode vir a criar alguma coisa que veio a existir antes deste? É como perguntar: Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

Mas o problema em relação à numeração ou ordem dos decretos é o de menos. Talvez os decretos estejam corretos, pois fala-se em "Comissão de Concurso Público" e "Comissão Examinadora de Concurso", uma coisa é certa, as duas tem o mesmo fim - dar posse a quem quiser e como quiser, pois eles mesmos se fiscalizam. Então, existem problemas que merecem uma maior vigilância.

1 – A prefeitura nomeou internamente uma Comissão de Concurso Público.

Creio que para atender o Princípio da Legalidade deve-se assegurar a igualdade. Como pode haver igualdade se a Prefeitura nomeou uma Comissão de sua cidade? A saída mais justa seria uma licitação para contratação de uma empresa de concursos. Onde a mesma deve atender o princípio da moralidade e da impessoalidade, além de propiciar igualdade de oportunidades a empresas e pessoas com condições de prestar serviços. Que não seja levado como um problema orçamentário do Município. É uma questão de não se permitir que por apadrinhamentos políticos, uma empresa seja favorecida por um ente ou algo do tipo. Lembrando que ano que vem termina o mandato dos prefeitos em todo o Brasil, muitos querem efetivar seus parentes e favorecidos.

2 – Que Comissão axixaense é essa que irá elaborar provas de distintos níveis de escolaridade e áreas de atuação?

Vamos há alguns cargos: médico, enfermeiro, nutricionista, psicólogo, professor de inglês, professor de matemática e por aí vai... Essa Comissão deve ser, com toda certeza, composta por grandes elaboradores de questões, uma vez que atuam praticamente em quase todas as áreas, indo além, creio que sejam gênios precoces, pois a Comissão foi criada no dia 03 de janeiro, e estes já possuem uma monstruosa desenvoltura intelectiva. Deve ser a nova Fundação Carlos Chagas em pleno Bico do Papagaio, no mínimo.

Falando sério, talvez eu tenha me equivocado em alguma coisa (chamá-los de gênios), porém o edital do concurso é muito obscuro em vários pontos, sobretudo em relação a tal Comissão do Concurso. Lembrando que, com efeito, a fraude realizada em concursos públicos apresenta um agente que, agindo sozinho ou não, busca através do engodo a sua aprovação, onde é sem dúvida a ambição de várias pessoas, principalmente em fim de mandato eleitoral. Trocando em miúdos, querem colocar seus bezerros para mamar nas tetas da Prefeitura vitaliciamente.

Link do Edital do Concurso no site da Prefeitura de Axixá – TO:

http://www.prefaxixa.com.br/atos_oficiais/concursospublicos/2011/20110118125420.pdf

Telefone para denúncia no Ministério Público do Estado do Tocantins:

(63) 3216-7600

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sobre eleição e política

Fundamentalmente, eleição no Brasil – é todo e qualquer procedimento pelo qual um grupo (ou corja), indica um de seus integrantes para ocupar uma função por meio de votação (suffragium). Ocorrendo sempre de forma burlesca, dissimulada e cheia de promissões caluniosas.

Os brasileiros, “que não desistem nunca”, são sempre ludibriados pela falsa percepção de que tempos melhores virão. Acreditando que Deus irá iluminar ou até mesmo dar sabedoria para um lula da vida, haja milagres!

No livro “A política”, de Aristóteles, nota-se a proveitosa acuidade do conhecimento político, como ciência e mediano para um bom governo. Como no Brasil a maioria dos políticos é analfabeta, estes utilizam-se de outro artifício, não tão ponderado - a arte da conquista e da conservação do poder, na qual seus pilares estão baseados no que costumo comparar ao escambo.

O escambo, aquele mesmo do período pré-colonial, onde os índios vendiam sua liberdade e se submetiam a trabalhos compulsórios em troca de artefatos sem importância alguma, como espelhos e chapéus, por exemplo. Barganhando com sua inocência e ignorância para obter ninharias.

Os brasileiros ainda são explorados como há 510 anos. Mudou o fato de que, antigamente portugueses exploravam os nativos brasileiros; agora, brasileiros exploram outros brasileiros. E o objeto de troca do escambo mudou, agora a barganha é de votos. Advertindo de outra contestação, é importante dar ênfase que os nativos de 510 anos atrás como já citei, eram inocentes e ignorantes. Hoje, os brasileiros já não são mais inocentes, muito pelo contrário.

Em contrapartida, como já era esperado, continuam ignorantes.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Qual o caminho?


No transcorrer dos séculos, grande parte da humanidade impetrou padrões comportamentais, operando de acordo com a evolução da cultura ocidental. Onde leis, paradigmas e infindáveis costumes foram praticamente impostos pela sociedade, ou seja, a minoria rica e privilegiada infligiu a maioria pobre e medíocre. Assim, tais modelos arcaicos ainda continuam em voga no ocidente, havendo apenas uma vaporosa “atualização” destes. Em meio a essa turbulência de caminhos vagos e incertos, enxergamos longe e com muita subjetividade um caminho a seguir, ou não.

A sociedade de certa forma tenta ditar tais caminhos. Ora, quem deve escolher somos nós! O que se vê atualmente são jovens seguindo caminhos que lhe foram impostos, realizando interesses do Estado, da família, de outros mais, mas não os seus.

É fato, não devemos fazer comparações com outros indivíduos para trilharmos determinado caminho, não há genuinidade nisso. Devemos agir isoladamente, sem que ninguém diga o quê e como fazer. Existe aquele que, quando vê algum individuo “excepcional”, o idolatra, o acata, o transforma num ícone, enfim, acha que é um deus, o segue como um modelo perfeito de existência. Agindo assim, esse tal seguidor está fadado ao fracasso, seguir bons modelos é bom, mas com fanatismo nunca dá certo, nunca.

Não existe um padrão em si que sirva para indicar o caminho a ser seguido, sempre irá depender muito de cada um, e o que se busca, pois a auto-realização é diferente da tal felicidade. Lembrando sempre que devemos ser realistas, pois - nem todos os caminhos são para todos os caminhantes, e como disse certa vez Lao Tsé: “Se estiveres no caminho certo, avança; se estiveres no errado, recua”.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Morte...



Morte, é nisso que todos nós pensamos, não é mesmo?

Nós comemos, para não morrermos...

Nos acasalamos, para que nossas sementes vivam...

Criamos artes e construímos arranha-céus, para que nossos nomes sejam lembrados por séculos.

Vivemos nossas curtas, frenéticas e medrosas vidas...

Torcendo desse lado e do outro.

Música e ambição!

Inventando deuses, criando dogmas, vidas após a morte...

Tudo para desviar o nosso olhar...

Desse muro imóvel,

Duro como diamante...

Que é a morte!

Sabendo que ela...

Irá nos levar, cedo ou tarde...

Fritando nossos cérebros, como ovos!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mentira


A tal da mentira, nada mais é do que, uma afirmação feita por alguém que acredita ou receia que ela seja inventiva, no intuito de que o ouvinte ou leitor possa acreditar nela, conseqüentemente, uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se o falante acredita que ela seja falsa.

Você mente por medo, receio, necessidade... quando dá por si – você mente até por prazer! Fica até temeroso de ser o mesmo em seu próprio ato e valor do que em seu desejo pelo qual se alucina.

Não é exagero dizer que, com freqüência é mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa grande mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez. É como um modelo ou padrão, do qual seguimos, quando abrimos os olhos já somos parte dele. É certo, que a mentira tem o caminho mais fácil e sedutor do que a verdade, mas quando se acorda, você percebe que usou tanto uma mascara que, acabou esquecendo de quem você é!